quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Transtorno Compulsivo Alimentar

Estou trazendo hoje um assunto muito sério e delicado. Você já teve ou tem compulsão alimentar? não sabe se tem? É um tipo de transtorno que segundo especialista ainda é algo que anda em descursão.


O que é compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é caracterizada pela ingestão exagerada de alimentos, perda de controle sobre o que está sendo ingerido e em que quantidade. A caracterização mais importante da compulsão alimentar é que o ato de ingerir alimentos é, na maioria das vezes, independente da sensação de fome ou da necessidade física, ou seja, a pessoa que tem episódios de compulsão alimentar não necessariamente está com muita fome ou está há muito tempo sem comer. Algumas pessoas, inclusive, podem se sentir mal por tamanha ingestão de alimentos.
A compulsão alimentar pode ser diagnosticada em pessoas de diferentes faixas etárias, classes sociais e de ambos os sexos. Sua principal consequência é o aumento de peso, que acaba por se tornar prejudicial em outras dimensões da saúde do indivíduo.


Quais podem ser as causas?

Não se pode falar em causas absolutas no caso de transtornos como os de Compulsão Alimentar. Inúmeros fatores podem influenciar na relação que estabelecemos com a alimentação: fatores genéticos como quadros depressivo-ansiosos na família, fatores socioculturais como a valorização de um padrão de estética corporal aliado à culpabilização do sujeito fora de forma, entre outros.
Assim, podemos dizer que a relação com a alimentação é construída ao longo da vida, com influências genéticas, sociais, educacionais e culturais. Assim também é a relação de cobrança com relação à aparência e ao controle alimentar. Não se pode, portanto, restringir a causa do Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica a um aspecto somente, pelo contrário, elementos diversos devem ser levados em consideração no processo diagnóstico.

Como pode ser feito o diagnóstico?

Alguns sinais podem ser observados no sentido de indicar que o hábito alimentar de uma pessoa demanda atenção. Entre eles, podemos citar:
- Grandes ingestões de alimento, mesmo quando não há fome ou quando, mesmo satisfeito, o sujeito continua a ingerir alimentos.
- Hábitos alimentares dissimulados (quando o sujeito esconde comida, por exemplo).
- Incapacidade em sentir-se saciada, mesmo depois da ingestão de grande quantidade de alimentos.
- Apego por embalagens de alimentos vazias.
- Alimentação vinculada à condição psicológica (ansiedade e depressão).
- Descontentamento constante com relação ao próprio corpo.
Como discutimos, o diagnóstico ainda é complicado, inclusive para profissionais. Atentar a esses comportamentos pode apenas revelar a necessidade de acompanhamento psicológico para auxílio na solução do problema.

Quais são os tratamentos?

Como em grande parte dos casos, a compulsão alimentar está associada à condição psicológica, os tratamentos indicados são acompanhamento psicológico, aconselhamento dietético e, se necessário, psiquiátrico e farmacêutico, voltados para o controle da ansiedade. Alguns antidepressivos têm sido utilizados no tratamento da compulsão alimentar como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (fluoxetina, sertralina, citalopram).
Todavia, o tratamento não pode ser resumido à medicação, já que, pensar o tratamento nesses casos é um movimento multidisciplinar, onde os esforços se unem no sentido de melhorar a relação que o indivíduo tem com o alimento e as formas que encontra de lidar com as frustrações e ansiedades.

Juliana Spinelli Ferrari
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em psicologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista
Curso de psicoterapia breve pela FUNDEB - Fundação para o Desenvolvimento de Bauru
Mestranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP - Universidade de São Paulo


Os tratamentos com terapias alternativas é também uma das grandes opções para o tratamento. Nas redes sociais encontramos varios grupos de apoio as pessoas que sofrem desse trasntorno.



Muito interessante essa reportagem do Globo Reporter sobre a compulsão alimentar


Dicas: 


  • Planejar sempre o que vai comer, pois isso é importante para não gerar culpa e não exagerar nas porções;
  • Não ter em casa alimentos tentadores;
  • Comer de 3 em 3 horas e de 5 a 6 refeições no dia. É importante para manter a grelina (hormônio da fome) estabilizado;
  • Não levar a ansiedade para a mesa, caso contrário, perderá o controle e vai exceder na comida;
  • Ao terminar de comer, levantar da mesa e escovar os dentes, pois a mudança de sabor na boca passa a vontade de comer;
  • Quando sentir vontade de comer fora dos horários das refeições, mude o foco, faça algo diferente, por exemplo: ler, assistir a um filme, telefonar para alguém, etc.;
  • Não comer por impulso, esperar alguns minutos que a vontade passa;
  • Comer devagar, mastigando bem os alimentos, pois são necessários 20 minutos para que o cérebro perceba a sensação de saciedade;
  • Relaxar é importante, pois o estresse aumenta o cortisol (hormônio do estresse), que estimula a produção de grelina e consequentemente aumenta a vontade incontrolável de comer;
  • Comer carboidrato rico em fibras com moderação em todas as refeições. É importante para não reduzir a serotonina, pois ela em baixa aumenta a compulsão por doce;
  • Para diminuir a falta de controle com determinado alimento, não deixar para ingeri-lo em ultimo lugar e sim come-lo primeiro, esta inversão faz com que não fique na boca o sabor que é irresistível para você.

  • Beijos!

    sexta-feira, 8 de novembro de 2013

    Miss Gordinha do Brasil 2013

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    Beijos e Boa Sorte!

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